Cristais Líquidos
Janelas Inteligentes
Simulação: Saint
Vista do interior do apartamento testado durante um dia nublado.
As janelas eletrocrômicas estão no seu estado transparente sob condições de luz difusa Com a entrada do sol, as janelas são automaticamente
ativadas e ficam coloridas
ativadas e ficam coloridas
Essas mudanças de coloração, através da polarização e dependendo do filme eletrocrômico utilizado, filtrarão de maneira seletiva a radiação solar, podendo atenuar o ingresso de raios infravermelhos na edificação. Estes representam cerca de 52% do total da radiação solar, cuja entrada no interior da edificação é altamente indesejável no verão e, por vezes, desejável no inverno. Se for necessário ou adequado o ingresso da radiação infravermelha no inverno, a janela deve permanecer no estado despolarizado e, portanto, incolor e transparente.
Quando é desligada, uma janela eletrocrômica
permanece transparente
Quando está ligada, uma pequena voltagem de eletricidade deixa a janela eletrocrômica translúcida
A janela eletrocrômica inteligente só precisa de energia para a mudança inicial na opacidade. Manter uma sombra especial não exige voltagem constante Vale lembrar que os vidros eletrocrômicos possuem memória. Isso significa que com a aplicação de um a cinco volts obtém-se a mudança de coloração; para descolorir o vidro basta inverter a polaridade dos eletrodos. O tempo de memória implica o período em que o vidro eletrocrômico permanece colorido depois de cessada a aplicação de voltagem. Pode ser muito longo, atingindo de 12 a 24 horas, o que é conveniente para as fachadas, pois o sistema pode permanecer ativado durante o período do dia que se fizer necessário. Você pode ter uma casa cheia de janelas eletrocrômicas por aproximadamente o mesmo valor gasto com uma única lâmpada de 75 watts.
Fontes:
Artigo de Rosana Caram,
Eduvaldo Sichieri e Agnieszka PawlickaPublicado originalmente em FINESTRA
Edição 35 Dezembro de 2003
Estudos sobre o desempenho de vidros eletrocrômicos têm sido realizados pelo Instituto de Química da USP (IQSC), em parceria com o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Eesc/USP, em São Carlos.
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